A Telefônica Vivo informou nesta quarta-feira à tarde que normalizou, totalmente, as falhas verificadas nos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Segundo a operadora, será feito "o ressarcimento aos clientes afetados conforme a legislação em vigor". A empresa, porém, não deu mais detalhes sobre como será essa compensação. Nestes quatro Estados, a operadora móvel Vivo tem cerca de 30 milhões de linhas.
A normalização foi feita às 17h de hoje após haver instabilidades na rede móvel e a empresa não descarta que clientes da rede fixa de São Paulo em centrais privadas convergentes também possam ter sido afetados.
A empresa diz ainda que a instabilidade ocorreu a partir de 12h15, durante a inserção de um novo elemento na rede. "Com a identificação da falha, a empresa providenciou a retirada do equipamento, dando início ao processo de normalização", diz a nota da empresa.
Mais cedo, usuários de São Paulo reclamavam sobre falhas na cobertura de serviço da Vivo. Alguns usuários utilizaram o Twitter para reclamar da falta de área da operadora, citando que, em alguns casos, além das falhas na cobertura, as chamadas eram completadas, porém, que a qualidade delas foi afetada.
A Vivo é a maior operadora móvel do Brasil em número de linhas, com 76 milhões de acessos em novembro - 29,2% de participação de mercado, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Apenas nesses quatro Estados, a operadora tem quase 40% de suas linhas móveis. São cerca de 20 milhões de habilitações em São Paulo, 6,3 milhões no Rio Grande do Sul, 2,5 milhões no Paraná e 2 milhões em Santa Catarina, segundo informações no site da Anatel.
São Paulo foi a localidade mais afetada, segundo o diretor de planejamento e tecnologia da Telefônica Brasil, Leonardo Capdeville. O porta-voz não soube precisar quantas pessoas foram afetadas pela instabilidade, considerando que nem toda a base de usuários nesses Estados sofreu com a instabilidade, além de linhas que sequem podem ter sido utilizadas no período.
Com informações da Reuters
Fonte:
terra.com
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